sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Maestro Desgraça Moura apanhado em flagrante numa Sexshop

O ilustre maestro Manuel Desgraça Moura foi apanhado em flagrante, por uma equipa de jornalistas-detectives do Bocas de Fígaro, numa sexshop da baixa lisboeta. O maestro não se mostrou nada surpreendido e até já queria oferecer um «corpete deluxe» à nossa enviada especial, sugerindo que a equipa fizesse uma «reportagem colectiva» no quarto de hotel em que se encontra hospedado: «E, como podem ver, todos os artigos de hoje foram comprados com o meu cartão de crédito pessoal, portanto a Metropolitana que não me venha cá chatear mais a cabeça!». 


O Bocas de Fígaro aproveitou ainda para perguntar ao autor d'O Prazer, a mais incontornável obra literária portuguesa desde O Falo Perdido de Eurico A. Cebolo, em que projectos estava a trabalhar neste momento. Desgraça Moura disse ter sido convidado para escrever o argumento de um filme português a ser estreado no próximo Salão Erótico de Lisboa. Este será o segundo filme de uma colecção inaugurada pelo distinto Arquitecto Taveira: «Confesso estar um pouco pressionado, o talento do Taveira é inesgotável, mas acredito no charme e no exotismo da intriga que estou a desenvolver e que parte da relação entre uma tailandesa desesperada e a batuta de um maestro dotado».


Depois de receber um breve telefonema, ao fim do qual nos disse ter «dois bombons» à sua espera, o maestro pegou nas compras e saíu precipitadamente. Acabou por levar consigo o tal «corpete deluxe» e ainda um cinto de ligas, meias de rede com renda e um «Catsuit Mulher Aranha».


«É a crise...», desabafou a vendedora, que nos recordou com nostalgia a época em que Desgraça Moura comprava artigos com mais abundância.



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